A compostagem reduz a quantidade de resíduos que seriam depositados no aterro e produz um fertilizante natural para o solo. É útil, ecológica e pode ser educativa.
Ao certo, não se sabe muito bem quando e onde começou, mas existem registos de compostagem que datam de há mais de 2000 anos, na China. A prática chegou aos nossos dias (em Portugal, era comum nas zonas rurais a existência de locais onde eram depositadas as folhas e outros resíduos das colheitas para a formação de fertilizante para os solos), mas, com o surgimento de novos adubos, acabou, progressivamente, por ser deixada de parte. Hoje, porém, com as crescentes preocupações ambientais e a procura de formas ecológicas de eliminar os resíduos sólidos, volta a surgir em força como uma alternativa para reduzir e reutilizar os compostos orgânicos.
E, do campo, chega às cidades, com a compostagem doméstica a suscitar cada vez mais interesse por parte dos municípios, das escolas e das famílias. Em Lisboa, por exemplo, já são 900 famílias a fazer compostagem doméstica no âmbito do programa “Lisboa a Compostar” – um projeto que inclui formação e a oferta de um compostor doméstico –, e a meta é que, em 2020, esse número passe para 4000.