Energia solar ajuda à descarbonização

29 de Março 2021

A energia é fundamental para criar riqueza industrial, comercial e social, e também para o nosso conforto e mobilidade pessoal. No outro prato da balança, a sua produção e consumo têm consequências ambientais. Quanto mais consumirmos energia produzida a partir de fontes renováveis, em vez de combustíveis fósseis, melhor para o planeta. A The Navigator Company dá o exemplo, com a recente inauguração da sua quarta central solar fotovoltaica.

Instalada no complexo industrial do Grupo na Figueira da Foz, a nova central destina-se a autoconsumo da fábrica, permitindo evitar a emissão de 1 296 toneladas de CO2 por ano.

O recurso à produção de energia elétrica renovável, com emissões nulas de CO2, faz parte da estratégia de descarbonização da Navigator, que em 2019 se tornou na primeira empresa portuguesa, e uma das primeiras a nível mundial, a antecipar em 15 anos a sua neutralidade carbónica, face aos objetivos nacionais e europeus. Assim, em 2035 o Grupo deverá ter todos os seus complexos industriais neutros em emissões de carbono.

A nova central fotovoltaica da Figueira da Foz é o quarto projeto da Empresa no domínio da energia solar, setor no qual foram investidos mais de 4,7 milhões de euros, garantindo a instalação total de 17 200 painéis solares fotovoltaicos, com uma área aproximada de 28 500 m2.

Composta por 7 700 painéis solares, esta nova central solar fotovoltaica passa a ser a maior do Grupo – as outras três encontram-se em Setúbal, na cobertura de uma das máquinas de papel; em Pegões, na Herdade de Espirra; e em Aveiro, no RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel.

Ocupa uma superfície de cerca de 13 500 m2 e tem uma produção anual de energia estimada de 3 500 megawatt/hora (MWh). Para referência, e de acordo com a Agência Europeia do Ambiente, um europeu médio consome anualmente 27 MWh de energia, incluindo todas as utilizações domésticas, industriais e de transportes.