Das 27 espécies de mamíferos em risco que existem em Portugal, seis habitam em florestas geridas pela Navigator, onde encontram proteção. Contamos-lhe quais são e porque gostam de aí viver.
A conservação da natureza, com respeito pelo equilíbrio dos habitats e pela biodiversidade, é parte integrante da gestão responsável que a The Navigator Company, mentora do projeto My Planet, põe em prática, todos os dias, em mais de 100 mil hectares de floresta em Portugal. 12,3% da área total gerida pela empresa está classificada como Zonas com Interesse para a Conservação. Mas esta é uma preocupação transversal a toda a todos os espaços florestais da Navigator – isso significa que as espécies classificadas com algum grau de ameaça são tratadas com medidas especiais, independentemente de onde forem identificadas.
É o que acontece com o lobo-ibérico, o rato-de-água, o coelho-ibérico, a lebre-ibérica, o toirão e o rato-de-cabrera. Estas seis espécies de mamíferos estão entre as 27 consideradas em risco de extinção pelo Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental, e estão identificadas nas florestas geridas pela Navigator. A empresa faz um trabalho de monitorização anual, e estes mamíferos são alvo de ações de proteção que, direta ou indiretamente, promovem o aumento das suas populações. Vale a pena conhecê-los e saber como são “acarinhados” pela empresa.
Lobo-ibérico
Vive em alcateias que podem ter entre dois e dez indivíduos da mesma família, em propriedades geridas pela Navigator na região de Amarante e Alvarenga. Entre as medidas especiais de proteção que merece, estão a suspensão de operações florestais entre o pôr-do-sol e até 1h após o nascer-do-sol. Isto porque o lobo caça, alimenta-se e está ativo sobretudo durante a noite.
Nome científico: Canis lupus signatus
Estatuto de ameaça: Em Perigo
Rato-de-água
Vive junto a linhas e massas de água, onde constrói galerias e túneis. Consegue permanecer submerso por vários minutos. Foi identificado em áreas geridas pela Navigator na zona de Monchique, Mogadouro, Charneca do Tejo e Malcata. Beneficia de medidas como a criação de buffers de proteção nas linhas de água.
Nome científico: Arvicola sapidus
Estatuto de ameaça: Vulnerável
Toirão
Tem hábitos noturnos e utiliza a vegetação nas margens de rios e lagoas como corredor de movimento. Nas propriedades geridas pela Navigator, foi identificado nas regiões do Tejo Internacional, Malcata e Sudoeste Alentejano. Beneficia dos buffers de proteção criados pela empresa nas linhas de água.
Nome científico: Mustela putorius
Estatuto de ameaça: Em Perigo
Coelho-ibérico
É considerado uma espécie-chave nos ecossistemas mediterrâneos, por ser a presa principal de outras espécies, incluindo algumas ameaçadas, como o lince-ibérico e a águia-imperial-ibérica. Tem uma distribuição ampla por todo o património gerido pela Navigator. Estão a ser estudadas pela empresa medidas como a criação de espaços dedicados a sementeiras, que criem alimento para a espécie.
Nome científico: Oryctolagus cuniculus
Estatuto de ameaça: Vulnerável
Lebre-ibérica
Prefere viver em áreas abertas, como pastagens e montados, intercaladas com florestas. Distribui-se por todo o património gerido pela Navigator e beneficia da existência das suas áreas de conservação e restauro de habitats.
Nome científico: Lepus granatensis
Estatuto de ameaça: Vulnerável
Rato-de-cabrera
Prefere locais de elevada humidade, associados a pequenas depressões, linhas de água e lagoas temporárias. Nas propriedades geridas pela Navigator, este micromamífero foi identificado na zona da Malcata. Beneficia dos buffers de proteção criados pela empresa nas linhas de água.
Nome científico: Microtus cabrerae
Estatuto de ameaça: Vulnerável