Um dinossauro furioso com a forma como os humanos estão a lidar com as alterações climáticas invadiu a Assembleia Geral da ONU para dar alguns conselhos importantes.
O susto foi grande. Afinal, há 66 milhões de anos que ninguém via um dinossauro. Mas a importância do tema justifica esta visita fora do tempo. O dinossauro Frankie quebrou todos os protocolos diplomáticos para falar na sede da ONU e apelar aos líderes mundiais para que salvem a espécie humana antes que seja tarde demais. E, temos de conceder, em matéria de extinção, os dinossauros sabem do que falam.
O discurso duro de Frankie faz parte da campanha “Não escolham a extinção”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que visa alertar para a problemática dos combustíveis fósseis, nomeadamente para o montante que, todos os anos, os vários Governos mundiais gastam para os subsidiar: 423 mil milhões de dólares. O que, alerta Frankie, significa que a humanidade está a pagar para ser extinta. Ou, seguindo a sua analogia, é como se os dinossauros tivessem pagado milhares de milhões de dólares para desenvolver meteoritos gigantes…
Os 423 mil milhões de dólares são, segundo o PNUD, um valor equivalente à quantia necessária para fornecer vacinas contra a Covid-19 para todas as pessoas do mundo, e três vezes mais do que o valor anual necessário para erradicar a pobreza extrema.
É por isso que o dinossauro Frankie questiona o que poderia a Humanidade estar a fazer com este dinheiro que fosse verdadeiramente útil. E deixa o apelo: agora que estamos a reconstruir a economia, após a pandemia, é uma oportunidade de ouro para salvarmos a nossa espécie, antes que seja tarde demais. “Está na altura de os Humanos pararem de arranjar desculpas e começarem a implementar mudanças.”
Vamos a isso?
Créditos Fotográficos
© UNDP
