No coração do Porto, o Parque de Serralves apresenta 18 hectares de beleza e diversidade, para conhecer um rico património arbóreo e arbustivo.
É no coração da cidade, mas, simultaneamente, permite deixar para trás a azáfama da cidade e perder-se na comunhão com a natureza.
O Parque de Serralves inclui jardins, bosques, uma quinta, um roseiral e um lago, e permite apreciar um património arbóreo e arbustivo diverso, composto por cerca de 230 espécies e variedades de plantas autóctones e exóticas ornamentais.
Estendendo-se a partir da Casa de Serralves, sede da Fundação com o mesmo nome, o “jardim formal” estende-se por 500 metros na direção do rio Douro, e é um extraordinário exemplo da arquitetura paisagística do século XX. Concebido nos anos 30 pelo arquiteto e urbanista francês Jacques Gréber, termina numa escadaria que dá acesso a um romântico lago, situado num plano inferior.
Além das maravilhas naturais, os jardins e o parque são também uma espécie de museu ao ar livre, com exposição permanente de esculturas da Coleção da Fundação de Serralves.
Existem vários percursos recomendados de visita, com durações diferentes. O mais pequeno leva cerca de uma hora e desenvolve-se em torno dos jardins e bosques em proximidade à Casa e ao Museu. O de hora e meia inclui também a mata, e o de duas horas estende-se à zona da quinta.
Os mais interessados no património museológico podem fazer um passeio em torno das esculturas do parque – cerca de uma dezena, expostas em permanência.
E há também uma visita para conhecer as árvores notáveis do Parque, ou seja, as mais antigas, majestosas e monumentais.
Da flora autóctone fazem parte algumas espécies raras, como o teixo, e outras representativas da flora portuguesa, como o pinheiro-manso, pinheiro-bravo, castanheiro, sobreiro, carvalho-alvarinho, azevinho, pilriteiro, folhado e aveleira.
Na flora alóctone, a diversidade de espécies e de origens também é vasta. Podem ser observados, entre muitos outros, liquidâmbares, eucaliptos, tulipeiros-da-Virgínia, sequóias-gigantes, cedros-do-Atlas, cedros-do-Líbano e cedros-dos-Himalaias, castanheiros-da-Índia e numerosas variedades de camélias.
Um ex-libris da cidade do Porto, que vale muito a pena uma visita, independentemente da zona do país onde moramos. Informe-se aqui.