Quando falamos de sustentabilidade, o que é melhor, uma árvore de Natal real ou artificial?
Natural, biodegradável e sustentável – os benefícios para o ambiente de utilizarmos uma árvore real, de origem local, superam em muito os de uma árvore artificial.
Muitos de nós já o pensavam empiricamente, uma vez que uma árvore natural é… natural. Mas também há quem argumente que a árvore artificial pode ser reutilizada ano após ano. A Elliposos, uma empresa canadiana de consultoria especializada em desenvolvimento sustentável, decidiu tirar as teimas e fazer uma análise do ciclo de vida das árvores de Natal, tendo em conta os seus impactos ambientais. E concluiu que as árvores verdadeiras têm menos impacto em termos de distribuição, descarte e emissões médias de carbono do que as suas equivalentes artificiais.
Na verdade, este estudo mostrou que uma árvore artificial precisaria ser reutilizada por 20 anos para poder ter benefícios comparáveis aos de uma árvore real.
Agora que este ponto está esclarecido, pode apontar por comprar uma árvore natural, ou, se todos os anos for uma luta para encontrar espaço lá em casa, passar numa floresta e apanhar ramos caídos de pinheiros, colocando-os numa jarra e enfeitando-os devidamente.
Caso opte por adquirir um pinheiro natural, certifique-se de que vem de uma plantação gerida de forma responsável e que é de origem local.
Pode também aderir à iniciativa “Pinheiro Bombeiro”, através da qual pode alugar um pinheiro proveniente do desbaste de florestas e devolvê-lo no final das festas. Por cada pinheiro alugado, 5 € revertem para a compra de material de combate a incêndios pelos Bombeiros Voluntários.
Se comprar um pinheiro em vaso, com raiz, com a intenção de, depois, o replantar, perceba se tem realmente condições para o fazer. Além disso, lembre-se que, durante o tempo que o tiver em sua casa, tem de tratar dele, como de qualquer outra planta, para que chegue vivo ao momento de ser replantado: tem de ser regado e precisa de alguma exposição à luz solar.