Escolher um saco de papel em vez de um saco de plástico é contribuir para um futuro sustentável. Reutilizá-lo várias vezes e, no final, colocá-lo no ecoponto é tornar ainda mais poderosa essa ação em favor do planeta.
Um gesto tão simples e quotidiano como o saco que elegemos para transportar as compras tem um enorme impacto no equilíbrio ambiental. O tema deste ano do Dia Europeu do Saco de Papel – “O futuro nas suas mãos” – pretende mobilizar-nos para uma escolha sustentável, sublinhando o poder da nossa ação individual. Usar, reutilizar e reciclar sacos de papel, em substituição dos sacos de plástico, é um hábito que representa enormes benefícios na mitigação das crises climática e ambiental. Por um lado, porque ajuda a reduzir a utilização de matérias-primas fósseis, por outro porque contribui para a diminuição da poluição por plásticos, que põe em risco inúmeros ecossistemas e espécies.
Os sacos de papel são a melhor opção quando não temos connosco o nosso saco reutilizável. E há várias razões que fazem deles aliados na luta por um futuro para as novas gerações:
São feitos de matéria-prima renovável com origem em florestas sustentáveis
Ao contrário dos sacos de plástico de origem fóssil, os sacos de papel são produzidos a partir de matéria-prima renovável, de base biológica. Na Europa, esta provém de florestas geridas de forma sustentável e certificadas por entidades independentes. As árvores são plantadas e replantadas para fins produtivos, sendo que, por cada árvore colhida, novas árvores são plantadas.
A gestão florestal sustentável mantém e faz crescer a floresta para as gerações seguintes. É o que mostram os dados do Relatório State of Europe’s Forest 2020: a floresta europeia cresceu 30% nas últimas sete décadas. Só entre 1990 e 2020 registou-se um aumento de 9%. A colheita corresponde a 73% do crescimento total, diferença que expressa, segundo o relatório, a sustentabilidade das florestas europeias.
Além disso, a gestão sustentável concilia os objetivos produtivos com a conservação da biodiversidade e dos habitats e recorre às práticas silvícolas mais avançadas, garantindo a fertilidade dos solos, o equilíbrio ambiental e todos os serviços de ecossistema das florestas – incluindo o sequestro de CO2.
São resistentes, reutilizáveis e recicláveis
Os sacos de papel podem – e devem! – ser reutilizados várias vezes, porque são resistentes e capazes de transportar uma grande variedade de produtos.
Chegando ao fim de vida, são facilmente reciclados. Encaminhá-los devidamente para esse fim – a reciclagem – é uma das ações que devem fazer parte das rotinas de um consumidor responsável. Ao fazê-lo, estamos a contribuir para a reciclagem de 1,8 toneladas de papel por segundo na Europa (segundo dados da Eurostat) e para um modelo de desenvolvimento mais circular e sustentável.
São biodegradáveis e compostáveis
Mas, se por acaso não acabarem num ecoponto, os sacos de papel são biodegradáveis, não prejudicando, por isso, o equilíbrio dos ecossistemas. Em poucas semanas ou meses terão sido decompostos. Esta sua característica permite que, em vários países da Europa, os biorresíduos sejam recolhidos em sacos de papel especialmente concebidos para o efeito. Estes são tratados juntamente com os resíduos biológicos, em instalações de compostagem, dando origem a fertilizantes ou energia.
Sacos de papel (ainda) mais sustentáveis
A The Navigator Company, mentora do projeto My Planet, lançou em 2021 a sua marca de papel para embalagem gKRAFT, sob o lema “From Fossil to Forest” (Do fóssil à floresta). Com uma linha específica para sacos, mas também com uma gama diversificada de embalagem, o papel gKRAFT é produzido a partir de fibra virgem de eucalipto globulus, proveniente de florestas com gestão sustentável e certificada.
Em comparação com outras fibras celulósicas, a fibra desta espécie naturalizada em Portugal oferece ainda mais benefícios ao nível da sustentabilidade. Por isso, já é a eleita de grandes marcas nacionais e internacionais. Confira as vantagens:
🌳Um menor consumo de madeira e uma menor área florestal (para produzir a mesma quantidade de papel);
🌳Maior compostabilidade e biodegradabilidade;
🌳Maior captura de CO2/produção de O2 (face à floresta de pinho, de onde provém a matéria-prima predominante na área do Packaging).
O papel gKRAFT é apenas uma das vias que a Navigator desenvolveu para dar resposta à necessidade urgente de substituição dos plásticos de uso único no segmento da embalagem. Em breve, irá também surgir uma nova gama de artigos para o setor alimentar, com base em celulose moldada, que se perfilam como uma alternativa, por exemplo, às embalagens takeaway de origem fóssil.
