Biodiversidade. Uma palavra simples para um conceito complexo e surpreendentemente amplo – refere-se à variedade de vida na Terra, em todas as suas formas e todas as suas interações.
Em 2022, passam 30 anos sobre a assinatura da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB). Foi desenvolvida considerando uma preocupação crescente com o declínio drástico da biodiversidade e assenta em três áreas-chave: a conservação da diversidade biológica (isto é, a variedade de seres vivos do planeta Terra); a utilização sustentável dos seus recursos; e a partilha justa e equitativa dos benefícios que daí advêm.
Também conhecida como Convenção da Biodiversidade, foi originalmente assinada por 150 líderes na Cimeira da Terra, em 1992, e subscrita ao longo destas três décadas por um total de 196 partes. É um marco importante, pois reconheceu pela primeira vez no direito internacional e na agenda política que a conservação da biodiversidade é uma preocupação global
Biodiversidade terrestre
As florestas cobrem “apenas” 31% da área terrestre global, mas são a casa da maioria da biodiversidade terrestre, albergando uma estimativa de 80% das plantas e animais. De acordo com o relatório “The State of the World’s Forests 2020”, das Nações Unidas, as florestas albergam mais de 60.000 espécies diferentes de árvores, 80% das espécies de anfíbios, 75% das aves e 68% dos mamíferos. Só a Península Ibérica acolhe cerca de 50% das plantas e vertebrados terrestres, e mais de 30% das espécies endémicas da Europa.
O papel das florestas é, assim, fundamental para a conservação da biodiversidade, e, consequentemente, para o futuro do Planeta e da Humanidade. E isto é verdade quer nas florestas naturais, quer nas florestas de produção com uma gestão sustentável e uma política responsável de restauro e conservação.
Nas florestas em Portugal geridas pela The Navigator Company, mentora do projeto My Planet, a conservação da biodiversidade está integrada nas operações do dia-a-dia, permitindo que os eucaliptais que a empresa planta, e a partir dos quais produz pasta e papel, convivam em harmonia com carvalhais, amiais e outros habitats, e sejam casa de aves de rapina, lontras, veados, anfíbios, e tantas outras espécies que ali encontram condições para prosperar. No total, são mais de 800 espécies e subespécies de flora, e 245 espécies de fauna, incluindo várias protegidas e endémicas.
Para partilhar o seu conhecimento sobre a importância da biodiversidade, a Navigator criou recentemente a plataforma biodiversidade.com.pt. Uma janela sobre a riqueza biológica do país, que dá a conhecer, de forma acessível a todos, mas rigorosa e fundamentada, as espécies que habitam as florestas portuguesas e as boas práticas de monitorização, conservação e restauro de ecossistemas, assim como de compatibilização entre operações florestais e proteção da biodiversidade e do capital natural.
