A natureza faz-nos bem, já sabíamos. E é uma excelente alternativa para passeios nesta fase em que passamos muito tempo fechados em casa. Mas agora há um “movimento” novo a ganhar terreno um pouco por todo o mundo: Não pode abraçar as pessoas? Abrace uma árvore.
A ideia de abraçar árvores não é nova, mas a COVID-19, que há vários meses nos impede de abraçar familiares e amigos, trouxe esta prática para as luzes da ribalta. É uma forma de minimizar a falta de contacto físico, enquanto a imersão na natureza ajuda a descomprimir e a combater alguma tristeza ou depressão resultantes das restrições deste “novo normal” que vivemos atualmente.
A Autoridade de Natureza e Parques de Israel, por exemplo, utilizou as redes sociais para difundir esta ideia, com uma campanha que acompanhou a nova imposição de medidas de prevenção mais restritivas no país. “Neste período desagradável de pandemia, recomendamos que as pessoas pelo mundo fora saiam de casa e vão para a natureza, inspirem fundo, abracem uma árvore e expressem o seu amor”, defendeu Orit Steinfeld, diretor de marketing desta Autoridade, em entrevista à agência Reuters.
Já em abril, os serviços florestais islandeses tinham lançado uma iniciativa semelhante, para combater o isolamento provocado pelo distanciamento social. Na altura, o guarda florestal Þór Þorfinnsson, afirmava entusiasmado, em declarações ao canal RÚV: “Quando abraçamos uma árvore, sentimo-la primeiro nos dedos dos pés, e depois nas pernas, no peito e na cabeça. É uma sensação maravilhosa e relaxante, e ficamos prontos para enfrentar um novo dia e novos desafios”.
Felizmente, as árvores não são uma questão de nacionalidade, pelo que é fácil adaptar esta ideia, onde quer que estejamos. Escolha o seu exemplar preferido e deixe-se envolver num abraço revigorante, capaz de retemperar energias e de nos ligar ao que verdadeiramente importa. Vamos a isso? Abrace uma árvore.