Prático e higiénico, o papel tissue é, hoje, um material indispensável nas nossas vidas. Descubra a sua história.
É omnipresente e transversal. A partir do papel tissue são produzidos desde os rolos de papel higiénico aos lenços de bolso, passando pelos rolos de cozinha, os rolos multiusos e os guardanapos, não esquecendo os lenços faciais e os toalhetes seca-mãos. Não passamos sem tissue em múltiplos momentos do nosso dia a dia, e em todas as idades da nossa vida. Vale a pena conhecer a sua história.
Tudo começou na China
O registo mais antigo do uso de “papel higiénico” remonta ao ano de 589 d.C., na China. Na altura, o escritor e político Yan Zhitui deixou explícitos os seus critérios acerca do papel usado – ou não – para essa finalidade: “Papel em que há citações ou comentários dos Cinco Clássicos ou nomes de sábios, não me atrevo a usar para fins higiénicos”. O que demonstra que não havia papel produzido especificamente para estes fins, mas sim papel que era reaproveitado para tal.
Há um outro registo escrito, deixado para a posteridade por um viajante árabe que, numa visita à China em 851 d.C., ficou admirado ao constatar que os chineses não usavam água, mas sim papel, nos seus momentos de higiene pessoal. Durante a Dinastia Ming, entre 1368 e 1644, foram fabricadas mais de 700.000 folhas de papel, para uso exclusivo da corte imperial chinesa. Nesta época já havia produção específica de papel para fins higiénicos, mas este era considerado um bem de luxo. E ainda estava muito longe de se parecer com o rolo que hoje usamos.
Sem lascas, por favor!
Foi só no final do séc. XIX, a 22 de dezembro de 1891, que o inventor norte-americano Seth Wheeler registou a patente do rolo de papel higiénico tal como o conhecemos – incluindo o suporte para o colocar e o picotado para separar facilmente as folhas. A produção em massa rapidamente tornou o papel higiénico acessível e o seu uso generalizado, ao longo das primeiras décadas do século XX. Mas se no aspeto e na forma a invenção estava lançada e se mantém praticamente inalterada até hoje, no que diz respeito ao toque, os primeiros rolos de papel higiénico eram muito diferentes.
A suavidade ainda estava longe de ser conseguida e as primeiras gerações de utilizadores tiveram de sujeitar-se a uma certa aspereza que podia incluir vestígios da matéria-prima, ou seja, pequenas lascas de madeira. Em 1935, uma evolução importante era anunciada por uma empresa americana: uma marca de papel que prometia ser mais macia e “sem lascas”.
A evolução do papel tissue trouxe o alargamento da gama de produtos para além do papel higiénico. Mas, independentemente do formato e da finalidade, o grande objetivo foi quase sempre no sentido de se conseguir maior suavidade. Com o tempo surgiram outras exigências, como a capacidade de absorção, a resistência e, mais recentemente, a sustentabilidade.
Tissue criado em laboratório
Em 2015, a The Navigator Company, mentora do projeto My Planet, integrou o papel tissue como uma nova área de negócio. Mas não se limitou a produzir mais do mesmo – apostou na inovação, criando soluções disruptivas e tecnologicamente avançadas, desenvolvidas com base numa intensa investigação científica realizada no RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel (Laboratório de I&D detido pela The Navigator Company, Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra e Universidade de Lisboa, através do Instituto Superior de Agronomia).
A sua marca própria – Amoos – inclui produtos tão surpreendentes como um rolo multiusos com sabão incorporado, um rolo de cozinha que reduz em 25% as calorias dos alimentos fritos, ao absorver mais rapidamente as gorduras, e um papel higiénico com perfume ativado pelo toque. Mas também uma gama com pasta de eucalipto não branqueada, que tem na sustentabilidade o seu maior trunfo, conciliando de forma ainda mais eficiente a suavidade com o cuidado ambiental. Saiba mais sobre estes e outros produtos de papel tissue da Navigator no site da Amoos.